Senhora, antes de o amares
saibais!...
Não é uma gravura
do vosso quarto
Antes, esparzo, do vosso fito
aparto,
Que no quimérico, por ele
chamais
A semente
do vosso destino lauto
Dizeis
que é um excelso contagiar
o brandão
que alumia o vosso deitar
E o dele, sorriso
expansivo incauto
Guarde-se
dum improvável ganho
O mancebo
não é colher de estanho
Mas malga de barro fresco
a cuidar
Senhora
nas vossas mãos se entrega
Confeccione-o num ninho
sem refrega
E deite-o no seu ardente colo
a mamar
Montefrio
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